A sessão de
estudo de caso dessa quarta-feira, 31, nas Clínicas Integradas Guairacá teve
como tema a desinstitucionalização de pessoas em sofrimento mental. O
coordenador do curso de Psicologia da Faculdade Guairacá, professor Antonio
Alexandre Pereira Junior, destacou a importância dessa discussão em todas as
áreas da saúde. “A ideia é de sensibilizar os acadêmicos, futuros profissionais
de saúde, para questões como essa que muitas vezes ficam restritas apenas ao
curso de Psicologia”. Segundo Alexandre, o compromisso maior do profissional,
independente de ser psicólogo, assistente social ou enfermeiro, por exemplo, é o
olhar ao paciente de forma integral.
Na ocasião
foram apresentadas algumas pesquisas realizadas pelo Colegiado de Psicologia
sobre saúde mental. A acadêmica Keila Fernandes explicou que durante a
disciplina de Análise do Comportamento foram realizadas algumas intervenções na
instituição. Seu grupo alertou para o movimento de luta antimanicomial. “A nossa
intervenção teve como objetivo dar visibilidade ao movimento de luta
antimanicomial. Foram colados cartazes e feitas camisetas estampadas para chamar
a atenção dos alunos. Somado à isso, também tivemos o Fórum de Saúde Mental que
contribuiu com a causa”. Keila contou que ainda serão aplicados testes para
avaliar se as ações promovidas tiveram um resultado positivo.
A acadêmica
Hezieli Oliveira apresentou sua pesquisa sobre saúde mental e qualidade de vida,
levando em consideração aspectos físicos, emocionais e sociais. “Aplicamos um
teste de domínio público, o SF-36, que demonstra o nível de qualidade de vida
das pessoas. O aspecto problemático apontado na pesquisa foi o físico e, visto
do âmbito psicológico, entendemos que isso pode gerar inúmeras alterações
emocionais”. Visto esse panorama, a intervenção realizada pelo grupo foi um
programa de atividades intitulado ‘Movimente-se’, integrando caminhada ao ar
livre e jogos com o intuito de incentivar a prática de hábitos mais
saudáveis.
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