Estima-se que no Brasil seja alta a prevalência de hospitalizações decorrentes de problemas relacionados à administração indevida de medicamentos. Dados do Conselho Federal de Farmácia (CFF) apontam que no ano de 2013 foram mais de 48 milhões de hospitalizações no país por medicamento. Desse número de internações, 70% foram consideradas evitáveis. Estudos mais recentes sobre farmácia domiciliar indicam que há em média 3 a 5 medicamentos por domicílio e a grande maioria é desprovido de prescrição, sendo utilizado por diversas faixas etárias. Além disso, grande parte é armazenado de forma inadequada, implicando em problemas de qualidade.
Visto esse cenário, de acordo com a professora Débora Veres Ronik, o intuito do projeto é desenvolver um trabalho de prestação da atenção farmacêutica para a comunidade, instigando a conscientização social e proporcionando aos discentes a aplicação de seus conhecimentos técnicos e científicos adquiridos. “Até o final do ano os acadêmicos irão prestar orientações aos pacientes sobre o uso correto de medicamentos, interações medicamentosas, destacar a importância do tratamento, bem como tirar dúvidas sobre posologia, classe medicamentosa e outras informações pertinentes para assegurar a eficiência do tratamento medicamentoso”.
A professora Débora reforçou a importância da assistência farmacêutica. “Ela se caracteriza por ser um grupo de atividades e ações focadas para a promoção, proteção e recuperação da saúde, tendo o medicamento como insumo essencial, visando seu acesso e uso racional”.
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