sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

FMC destaca o fungicida Locker no ShowTec daFundação ABC





Encontro ocorre nos dias 19 e 20 de fevereiro, no Campo Demonstrativo e Experimental de Ponta Grossa (PR)



Com foco em apresentar alternativas de produção e os avanços tecnológicos aos produtores rurais, por meio de pesquisas realizadas pela própria Fundação ABC e seus parceiros, o 17º Show Tecnológico de Verão da Fundação ABC é promovido nos dias 19 e 20 de fevereiro, em Ponta Grossa, (PR). Dessa forma, aFMC Agricultural Solutions marca presença no evento e leva seu portfóliocom tecnologias paramilho, soja e feijão com foco no fungicida Locker para soja.

“Comprovaremos a eficiência dos produtos por meio de campos demonstrativos para cada cultura. Para soja, apresentaremos os inseticidas Rocks (tratamento de sementes: controle de insetos sugadores e mastigadores); Talisman (percevejos com dois modos de ação); Dipel (manejo de resistência de pragas, inclusive Helicoverpa armigera) e,como destaque, o fungicida Lockerno controle da Ferrugem Asiática da Soja, Oídio, Antracnose, Mancha Alvo e Doenças de Final de Ciclo, com 3 modos de ação e formulação exclusiva FMC. Já para milho, os inseticidas Rocks e Mustang (controle de lagartas e percevejos com alto poder de choque) e para feijão (age por contato e ingestão para o controle das lagartas e percevejos)”, explica o gerente Regional de Vendas da FMC, Claudinei Goi.


Goi destaca a importância da participação do evento.“Os participantes poderão conhecer além de novas tecnologias dos principais players do mercado, oportfólio diferenciado e completo da FMC para as culturas da soja,milho e feijão, contemplando desde o tratamento de sementes, a utilização de pré-emergentes até as aplicações foliares, garantindo um manejo de excelência e preservando o potencial produtivo destas culturas”.

Sobre FMC


A FMC Corporation é uma companhia química americana que atua globalmente há mais de um século com soluções inovadoras, aplicações e produtos de qualidadenos diversos setores como agrícola, industrial e de consumo. Em 2012, a FMC teve seu faturamento anual de US$ 3,4 bilhões.A empresa emprega cerca de 6 mil pessoas no mundo e opera seus negócios em três segmentos: FMC Agricultural Solutions, FMC Health and Nutrition e FMC Minerals.

Uma das principais empresas agroquímicas do País, há 40 anos a FMC Agricultural Solutions investe em soluções tecnológicas inovadoras com pesquisas e desenvolvimento de novas moléculas e formulações químicas e biológicas eficientes no controle e prevenção de pragas e doenças nas lavouras do País. Com faturamento anual US$ 905 milhões em 2013, a empresaé focada em antecipar as necessidades dos clientes, inserindo a sustentabilidade em seu negócio no dia a dia e principalmente nas comunidades onde está presente, agindo sempre com segurança e de forma responsável em todas as áreas.A missão da companhia é contribuir para melhoria da produtividade no campo, rentabilidade do produtor rural e qualidade do agronegócio brasileiro.


www.fmc.com
www.fmcagricola.com.br

Agrária reúne participantes do Dia de Campo de Verão


Sindicato Rural é patrocinador prata do evento

Na segunda-feira dia 10/02,  foi realizada uma reunião com empresas que participarão do Dia de Campo Verão 2014, promovido pela Cooperativa Agrária. Na ocasião, foram repassadas informações importantes sobre o evento. O dia de campo esse ano acontece mais cedo, nos dias 26 e 27 de fevereiro, na Colônia Vitória, distrito de Entre Rios.
O Sindicato Rural de Guarapuava, além de patrocinador prata do Dia de Campo, estará presente no evento com estande, visando recepcionar os produtores rurais. "O Sindicato Rural é a casa do produtor rural na cidade. Portanto, no dia de campo, nosso estande é um espaço para encontrar amigos, conversar, descansar e, é claro, esclarecer dúvidas relacionadas ao Sindicato, ao Senar e à Revista do Produtor Rural do Paraná. Estão todos convidados para visitar o nosso estande no dia de campo de verão da Cooperativa Agrária", convoca o presidente da entidade, Rodolpho Luiz Werneck Botelho.
O Dia de Campo Verão tem a intenção de divulgar informações técnicas geradas pela Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária (FAPA),  da Cooperativa Agrária. “São informações de qualidade, que os produtores podem utilizar e aplicar no seu dia a dia”, afirma o coordenador da FAPA e da assistência técnica da Cooperativa, Leandro Bren.
O tema deste ano do Dia de Campo é o “Plantio direto, conservação da água e do solo”. Segundo Bren, o tema foi escolhido para divulgar e mostrar a importância do plantio direto e da conservação da água e do solo. “Queremos mostrar que nestes 62 anos a Agrária sempre fez pesquisa e procurou utilizar os meios conservacionistas de plantio que favorecem o solo e a água”, explica. 
No primeiro dia, dois palestrantes convidados abordarão avanços e desafios do plantio direto, bem como o mercado de soja e milho. No segundo dia, será a vez de expor a situação da safra 2013/2014, desde as projeções de produtividade até perspectivas de preços. Em complementação aos temas anteriores, uma palestra debaterá, de forma filosófica, o campo da “cooperação”.
No período da tarde, nos dois dias, haverá as tradicionais palestras simultâneas em sete áreas de pesquisa, incluindo as estações de fertilidade do solo, milho, feijão, soja e plantas daninhas, mecanização, fitopatologia e - novidade para este ano - a entomologia.
A expectativa de público para os dois dias é de aproximadamente 2.500 pessoas. Bren complementa que o evento não é caracterizado pela quantidade de público. “Trata-se de um evento muito técnico e direcionado”, finaliza.
O Dia de Campo de Verão 2014 conta com o patrocínio do Sindicato Rural de Guarapuava, Pioneer e FMC. Confira a programação completa e outras informações pelo site http://diadecampodeverao.com.br/.

SERVIÇO:
DIA DE CAMPO DE VERÃO 2014
26 e 27 de fevereiro
Das 8h às 18h

Colônia Vitória, Entre Rios (campos da FAPA)

Programa que estimula gestão da qualidade para pequenas empresas será lançado na Acig

Será lançado na próxima segunda-feira, dia 17, em Guarapuava, o PSGQ (Programa Sebrae de Gestão de Qualidade). O evento acontece no auditório da Acig (Associação Comercial e Industrial de Guarapuava), a partir das 19 horas. Na ocasião, proprietários de empresas de pequeno porte obterão mais informações sobre o Programa, que conta com a parceria da Acig e do Conselho do Jovem Empresário (Conjove). A palestra de lançamento, com o tema “Qualidade que gera competitividade”, será ministrada por Marcelo Dalle Teze.

A consultora do Sebrae/PR, Márcia Beatriz da Silva, explica que o Programa é direcionado para empresas de pequeno porte, de diferentes segmentos, e que tenham no mínimo três funcionários. O curso terá até oito meses de duração e serão trabalhados módulos, que são Fundamento da Excelência, D’Olho, Parcerias Eficazes, Processos e Estratégias.

O objetivo principal do PSGQ é desenvolver competências para conhecimento, prática e implantação do método 5S na empresa, além de apresentar conteúdos para o fortalecimento das relações de parceria interna e externa. “Os encontros acontecerão mensalmente, na Acig, e, após cada módulo, haverá consultoria em cada uma das empresas participantes. São módulos sequenciais e cada empresa pode indicar até duas pessoas para frequentar o curso”, emenda. Ao todo, serão 96 horas de capacitação e 22 horas de consultorias.

O presidente do Conjove, Eduardo Christ, considera o Programa ideal para empresários que precisam organizar suas empresas. “Procuramos ser parceiros de projetos que ajudem a tirar o empresário da zona do conforto”, finaliza, dizendo que esta é uma oportunidade para dar um novo rumo aos negócios.


Inscrições


As vagas são limitadas e as inscrições para a palestra de lançamento do PSGQ podem ser feitas por meio do telefone (42) 3621-5501, na ACIG. Outra possibilidade de obter informações e se inscrever é por meio do telefone (42) 3623-6720, no escritório do Sebrae/PR em Guarapuava.

Implicações biomédico-jurídicas no tratamento herpético oncolítico.

Pesquisa do VI Encontro de Iniciação Científica realizada pelos alunos: Luana Garcia, curso de Biomedicina, e Rafael Henrique Edling, curso de Direito, da Faculdade Campo Real
INTRODUÇÃO
Evidente é o progresso nos tratamentos para o câncer, contudo, muitos deles prolongam o tempo de vida por curtos períodos ou estão associados com uma péssima condição de vida. Saúde e qualidade de vida são direitos individuais que entram em conflito quando para se exercer aquele, se deve desprender deste. Felizmente, há cem anos, observou-se uma correlação entre as infecções virais com a regressão de tumores, a qual foi registrada e acarretou uma série de investigações. Este trabalho tem por objetivo exibir essas novas descobertas científicas que se apresentam como solução para essa dissonância de direitos, a partir do tratamento herpético oncolítico, que faz uso do vírus Herpes Simples tipo 1 (HSV-1).  A terapia herpética em tumores malignos é benéfica, pois, com ela, é possível conciliar saúde e melhor qualidade de vida de maneira que, até então, não se havia pensado.
MATERIAIS E MÉTODOS
Apenas nos últimos anos tem sido dedicada maior atenção a este tratamento. Visando, assim, expor essa inovação médica ainda pouco conhecida, bem como evidenciar o atraso da legislação brasileira ante as inovações científicas foi elaborado este trabalho de revisão, mediante confronto da legislação nacional com a internacional, bem como análise de publicações da revista Nature, do jornal New York Times e do microbiologista Ian Mohr.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
As células cancerígenas se dividem intensamente, aglomerando-se nas células vizinhas causando tumores. Entretanto, essa atividade descontrolada possui um lado positivo. As células afetadas não são boas o suficiente em combater infecções virais e, teoricamente, um vírus poderia encadear a morte de células cancerígenas sem prejudicar as demais células saudáveis do paciente. 
            O objetivo dos pesquisadores tem sido encontrar novas maneiras de eliminar o câncer e proporcionar, simultaneamente, boa qualidade de vida aos doentes utilizando vetores virais como forma de terapia gênica. Essa terapia tira vantagem dessa situação substituindo os genes virais pelos terapêuticos na estrutura genética do vírus. O vetor ideal deve ser capaz de transduzir eficientemente às células alvo e não provocar a ativação da resposta imunológica em relação a si próprio, já que seu gene patogênico foi eliminando.
            O vírus geneticamente modificado, portando o gene terapêutico, entra nas células cancerígenas e se replica até a ocorrência da lise na célula tumoral, resultando na liberação da progênie de vírus, de antígenos tumorais e de um imunomodulador que aumenta a resposta orgânica contra o tumor. O vírus liberado perpetua a ação nas células cancerígenas próximas, enquanto os antígenos tumorais e o imunomodulador induzem uma resposta adaptativa da célula de defesa. Com tal resposta, o sistema imunológico marca e destrói outras células tumorais que combinam com o perfil dos antígenos, concatenando a destruição das células tumorais.
Sendo dever do Estado a regulação de técnicas e métodos sanitários, bem como a manutenção da saúde e da qualidade de vida dos cidadãos, é aterrador que ainda não tenham sido reguladas as terapias genéticas. A Lei da Biossegurança tange levemente o tópico, proibindo a engenharia genética em células germinais humanas, não discorrendo sobre terapias gênicas somáticas, como é a que usa o HSV-1. Não se pode juntar um assunto tão importante como um tratamento de saúde revolucionário em uma lei que trata, mormente, da produção e comercialização de alimentos.
O parecer nº 20 do Conselho Nacional de Ética para a Ciência da Vida expõe que “o bem da pessoa humana deve prevalecer sobre os interesses da ciência e da sociedade” e a Convenção de Oviedo de 1997 afirma que a constituição genética pode ser alterada apenas para fins de prevenção, terapia e diagnóstico, desde que não acarrete mudanças no código genético de descendentes. A lei portuguesa garante, em seu artigo 26/3, proteção à “identidade genética do ser humano [...] na criação, desenvolvimento e utilização das tecnologias e na experimentação científica”, e na lei 12/2005 foi específica quanto à terapias gênicas.
“Fonte: AMGEN ONCOLOGY INTERNACIONAL, 2012.”

CONCLUSÃO

Diferente da quimioterapia que pode ter sua efetividade diminuída a longo do tempo, o vírus oncolítico se multiplica no corpo e ganha força assim que a infecção se estabiliza. Além disso, para atacar as células tumorais diretamente, alguns também produzem uma resposta imunológica que é direcionada aos tumores, como é caso do HSV-1.  Os efeitos colaterais desse tratamento são mínimos e incluem  náuseas, fadiga e cefaleias. Em comparação ao que acontece com os sintomas da quimioterapia, os sintomas infecto virais são evidentemente menos agressivos.
Necessária é uma reflexão crítica dos legisladores a fim de que sejam devidamente reguladas as terapias gênicas para que não surjam casos que contrariem a ética e os bons costumes, mas que, ao mesmo tempo, não se proíba um tratamento que apresenta vantagens para o bem social, para a saúde e para a vida humana.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMGEN. Oncolytic Immunotherapy. Thousand Oaks, CA, jul. 2012. Disponível em: . Acesso em: 12 out. 2013.
CONSELHO NACIONAL DE ÉTICA PARA AS CIÊNCIAS DA VIDA (Portugal). Parecer sobre algumas propostas de revisão constitucional nº 20/CNECV/1997. Lisboa: CNECV, 1997.
COUNCIL OF EUROPE. Convention for the Protection of Human Rights and Dignity of the Human Being with regard to the Application of Biology and Medicine: Convention on Human Rights and Biomedicine. Oviedo: COE, 1997.
MOHR, Ian. Herpes Simplex Virus as a Therapy for Cancer. Gene Therapy for Cancer. Humana Press Inc., Totowa, NJ. p. 87-108, 2007.
NUWER, Rachel. Viruses Recruited as Killers of Tumors. New York Times, Nova Iorque, NY, mar. 2012.
PAULA, Felipe de. Terapia gênica humana: o desafio do direito frente a parâmetros de tempo e risco. Disponível em: . Acesso em: 05 out. 2013.
PORTUGAL. Constituição(1974). Constituição da República Portuguesa. Lisboa: Parlamento, 1976.

SHEN, Y.; NEMUNAITIS, J. Herpes simplex virus 1 (HSV-1) for cancer treatment. Disponível em: . Acesso em: 05 out. 2013.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Alemães conheceram agricultura da região de Guarapuava

Sindicato Rural de Guarapuava apoiou a visita
         Alemães do distrito de Euskirchen, da região da Colônia, no estado da Renânia, do Norte- Vestfália, vieram até Guarapuava, no dia 14 de fevereiro, para conhecer, principalmente, a agricultura da região. O grupo, formado por 37 pessoas, faz parte da Associação de Formados em Ensino Técnico Agrícola (Verband Landwirtschftl. Fachschulabsolventen). Todos já são aposentados, mas possuem formação em algum curso das ciências agrárias e 90% deles trabalharam no meio e possuíam propriedades rurais.
         Todos os anos os integrantes da associação fazem uma viagem para algum país. No ano passado, eles foram para a região da Sicília. “Neste ano optamos pelo Brasil, não só por sua questão produtiva, mas porque será sede da Copa do Mundo. Assim, analisamos se é interessante voltar ou não para a copa”, afirma o coordenador do grupo, Armin Portz.
         Em Guarapuava, os alemães visitaram a Cooperativa Agrária pela manhã e no período da tarde seguiram para a Fazenda Capão Bonito, do produtor rural José Ernani Lustosa. Na propriedade, quem recebeu o grupo foi o engenheiro agrônomo e assistente técnico Luiz Maurício Mattozo.
         Mattozo apresentou a fazenda aos alemães e discursou sobre a produtividade e as culturas cultivadas na propriedade (soja e milho). Além disso, por meio de uma intérprete, os alemães tiraram suas dúvidas sobre várias questões do agronegócio na região e também apresentaram um pouco dos seus costumes agrícolas em seu país.
         “A vinda de pessoas de fora é sempre importante, porque acaba trazendo outros costumes, conhecimentos e experiências. Acaba havendo então um intercâmbio de informações, porque é outro clima, outra forma de plantar, é uma exploração agrícola diferente. E é importante nós sabermos o que está sendo feito fora do Brasil”, afirma Mattozo.
         No Paraná, os alemães vieram de Curitiba e depois de Guarapuava seguiram para Céu Azul. Quando questionado sobre o que mais chamou atenção em nosso país, Portz disse que com certeza foram as dimensões que as propriedades possuem aqui. Em seu país, as fazendas geralmente possuem um tamanho bem menor. Além disso, ele observou o destaque que as culturas de soja e milho têm aqui e também a nossa grande quantidade de chuva. Mas em meio as diferenças, Portz afirma que a rentabilidade por hectare do Brasil é muito parecida com a da Alemanha. "Aqui em Guarapuava, em especial, o cooperativismo e a união dos produtores rurais se destacaram para o grupo.

         Quanto ao porquê da associação realizar visitas em vários países, Portz resumiu em expressão alemã. "São três letras l, que em português significa a produtividade, a terra e as pessoas. Conhecer a cultura das pessoas, o meio agrário e turístico do país são as grandes intenções do grupo", resumiu o coordenador. 




Mutirão da OAB Guarapuava agiliza processos disciplinares

Conselho de Ética e Disciplina da OAB em Guarapuava homologou sete casos ao Tribunal de Ética e despachou mais de 50 processos disciplinares de advogados na cidade; Objetivo é proteger e garantir à sociedade, a atuação de bons profissionais

A Subseção de Guarapuava da Ordem dos Advogados do Brasil realizou no último sábado (15) um Mutirão para homologação e análise de processos disciplinares de anos anteriores a 2013. Na manhã que envolveu o Conselho de Ética e Disciplina da subseção e advogados voluntários, foram 50 processos despachados e sete homologados.
Um dos principais objetivos da ação é proteger os bons advogados e analisar casos que envolvem desde a captação da clientela, apropriação indevida de valores e outros que venham infringir o Estatuto da OAB. “Nossa a intenção é juntar os processos mais antigos para dar uma resposta mais efetiva a sociedade, então começamos a trabalhar com a ideia de realizar mutirões para agilizar os processos disciplinares,”, afirmou a coordenadora do Conselho de Ética e Disciplina, doutora Andrea Tyski Annas.
O primeiro mutirão que aconteceu neste sábado (15) visa encaminhar os processos para a defesa ou então, caso homologados, para o Tribunal de Ética e Disciplina da OAB em Ponta Grossa. “O que fazemos no Conselho é instruir o processo, como dar a oportunidade de apresentação de defesa, marcação de audiências, coleta de provas, sob a coordenação de um relator”, argumentou Andreia.
De acordo com a conselheira estadual da OAB, doutora Edni Arruda, há uma incompreensão dos advogados sobre quem julga e decide pela suspensão ou exclusão dos quadros da Ordem, o que não compete a Subseção em Guarapuava. “Há uma incompreensão em geral quanto ao julgamento, temos aqui apenas um conselho que recepciona representações de partes que se consideram lesadas ou prejudicadas por advogados e faz a instrução do processo. Quem julga são as várias turmas do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB Paraná, na nossa região, o Tribunal é sediado em Ponta Grossa e posteriormente, de todas as decisões que há recurso, são submetidas a Câmaras de Disciplinas da seccional da Ordem”, explicou Edni.
Com o Mutirão, a Subseção da OAB em Guarapuava cumpre o papel social de analisar as situações que envolve infrações ao Código de Ética e o Estatuto da Ordem, e proteger os bons advogados, garantindo à sociedade profissionais empenhados na busca de direitos e na defesa dos cidadãos. “A instalação do processo disciplinar não é para perseguir advogado algum, é justamente para proteger os bons, porque a experiência mostra que os infratores são uma minoria e sempre os mesmos, infelizmente”, afirmou a conselheira Edni Arruda.



 Acesse mais em www.oabguarapuava.com.br

Começa o período para pagamento da anuidade


O Sindicato Rural de Guarapuava já enviou aos associados o boleto da anuidade sindical. No valor de R$ 150,00, a taxa, até o dia 10 de março, possui desconto de R$ 40,00.
            O boleto pode ser pago em qualquer agência bancária, casas lotéricas, ou ainda por meio de transferência eletrônica, para conta no Banco do Brasil ou Sicredi (Banco do Brasil nº 001 Ag. 0299-2 c/c 80111-9 Sicredi nº 748 Ag. 703 c/c 2133-4).
            Segundo a gerente da entidade, Luciana de Queiroga Bren, para os associados, manter-se em dia com a anuidade significa contar com vários serviços prestados pelo sindicato e por suas extensões de base em Candói/Foz do Jordão e Cantagalo. Um deles é a orientação para o preenchimento do formulário do Imposto Territorial Rural (ITR). “Todo ano, o imposto tem modificações, novidades. Noventa dias antes do início do preenchimento, funcionários da entidade vão à Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), em Curitiba, participar de treinamento de atualização sobre o ITR”, comentou.
            No setor de atendimento ao associado, Murilo Lustosa Ribas ressaltou que, entre outros serviços, destaca-se a emissão de documentos importantes para o dia a dia no campo, como o Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR), o Ato Declaratório Ambiental (ADA), exigido pelo IBAMA, além de certidão negativa para o Instituto Ambiental do Paraná (IAP). “Nós temos um convênio com o IAP e isso agiliza o trâmite”, explicou.
            Outro documento emitido pela entidade é a Declaração de Aptidão para o PRONAF (Dap), que o agricultor encaminha ao banco para solicitar financiamento daquele programa governamental. No dia a dia, ele recordou que o sindicato rural tem outro papel de destaque, realizando a gestão das folhas de pagamento das propriedades rurais de vários de seus associados, e oferecendo ainda assessoria jurídica voltada para questões trabalhistas e previdenciárias. A aposentadoria rural no regime familiar é outro tópico de relevância. Ribas informou que funcionários do sindicato estão participando de cursos, junto à Previdência, para que a entidade possa se capacitar a alimentar o sistema previdenciário com informações de cada produtor associado. A vantagem disso, segundo explicou, é que, no momento de requerer sua aposentadoria, o agricultor terá todas as suas informações já no sistema da Previdência, o que visa contribuir para tornar os processos mais ágeis.
            Entre os serviços oferecidos pelo sindicato, estão as palestras técnicas promovidas pela própria entidade, com o objetivo de difundir informações que ajudem os associados a fortalecer seu negócio, seja na rentabilidade ou na tecnologia.
            O associado também tem acesso à sala do produtor (espaço para a leitura de jornais, revistas e conexão com a Internet) e recebe, gratuitamente, a Revista do Produtor Rural do Paraná (publicação bimestral do sindicato, abordando temas da agropecuária).
            Destaca-se também o projeto Identidade Sindical.  Com a carteira de sócio, o produtor rural tem descontos em produtos e serviços junto a empresas de Guarapuava, Candói e Cantagalo.
            O Sindicato também conta com a parceria do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-PR), que visa promover a formação profissional e a promoção social dos trabalhadores rurais e seus familiares, propiciando o ingresso e a permanência no mercado de trabalho, além de o aumento da renda, a qualidade de vida e a cidadania do homem do campo.

Representatividade e conquistas
            O Sindicato Rural é a voz e a força do produtor rural. Sua missão é defender, por todos os meios legalmente constituídos, os direitos do empresário rural, com os objetivos de coordenar, defender, proteger e representar a categoria, independentemente do tamanho da propriedade e do ramo de atividade.
            O presidente da entidade, Rodolpho Luiz Werneck Botelho, destaca que o sindicato é o representante legal da categoria.  "Por isso, a sua atuação vai muito além dos serviços prestados na sede ou nas extensões de base", explica.
            Em 2013, o Sindicato Rural de Guarapuava participou, juntamente com a FAEP, de reuniões importantes para o setor rural, em Curitiba e Brasília, atuando em questões ligadas ao agronegócio, à economia e sociedade paranaense.
            Vale citar algumas dessas conquistas: apoio do Governo do Estado para liberação automática pela Secretaria de Agricultura dos defensivos aprovados em nível federal, dando maior agilidade aos processos; abolição do Sisleg e isenção da liberação ambiental para silos de até 7.500 toneladas.   No âmbito federal, o Sistema enfrentou a invasão de propriedades por supostos índios em Guaíra e Terra Roxa, fazendo o governo suspender as demarcações das áreas, mas sem garantir a reintegração de posse de propriedades invadidas e o afastamento da FUNAI da região. A FAEP solicitou, mais uma vez, política para o trigo, mas o governo isentou de impostos as importações do cereal do Canadá e Estados Unidos, portanto fora do Mercosul.
            O Sistema ainda se manifestou na Assembleia Legislativa pela redução das tarifas de pedágio e pela realização de obras. Também apoiou  as Parcerias Público-Privadas, no que diz respeito a duplicação da rodovia entre Maringá e Francisco Alves.

            A FAEP também contratou vários estudos na área de logística, entre eles, um sobre o porto de Paranaguá e a participação do custo do frete marítimo. Cadastro Ambiental Rural, o CAR, foi outro tema amplamente discutido pelo Sistema em 2013.