Sindicato Rural de Guarapuava
apoiou a visita
Alemães do distrito de Euskirchen, da região da
Colônia, no estado da Renânia, do Norte- Vestfália, vieram até Guarapuava, no
dia 14 de fevereiro, para conhecer, principalmente, a agricultura da região. O
grupo, formado por 37 pessoas, faz parte da Associação de Formados em Ensino
Técnico Agrícola (Verband Landwirtschftl. Fachschulabsolventen). Todos já são
aposentados, mas possuem formação em algum curso das ciências agrárias e 90%
deles trabalharam no meio e possuíam propriedades rurais.
Todos os anos os integrantes da associação
fazem uma viagem para algum país. No ano passado, eles foram para a região da
Sicília. “Neste ano optamos pelo Brasil, não só por sua questão produtiva, mas
porque será sede da Copa do Mundo. Assim, analisamos se é interessante voltar ou
não para a copa”, afirma o coordenador do grupo, Armin Portz.
Em Guarapuava, os alemães visitaram a
Cooperativa Agrária pela manhã e no período da tarde seguiram para a Fazenda
Capão Bonito, do produtor rural José Ernani Lustosa. Na propriedade, quem
recebeu o grupo foi o engenheiro agrônomo e assistente técnico Luiz Maurício
Mattozo.
Mattozo apresentou a fazenda aos alemães e
discursou sobre a produtividade e as culturas cultivadas na propriedade (soja e
milho). Além disso, por meio de uma intérprete, os alemães tiraram suas dúvidas
sobre várias questões do agronegócio na região e também apresentaram um pouco
dos seus costumes agrícolas em seu país.
“A vinda de pessoas de fora é sempre
importante, porque acaba trazendo outros costumes, conhecimentos e experiências.
Acaba havendo então um intercâmbio de informações, porque é outro clima, outra
forma de plantar, é uma exploração agrícola diferente. E é importante nós
sabermos o que está sendo feito fora do Brasil”, afirma Mattozo.
No Paraná, os alemães vieram de Curitiba e
depois de Guarapuava seguiram para Céu Azul. Quando questionado sobre o que mais
chamou atenção em nosso país, Portz disse que com certeza foram as dimensões que
as propriedades possuem aqui. Em seu país, as fazendas geralmente possuem um
tamanho bem menor. Além disso, ele observou o destaque que as culturas de soja e
milho têm aqui e também a nossa grande quantidade de chuva. Mas em meio as
diferenças, Portz afirma que a rentabilidade por hectare do Brasil é muito
parecida com a da Alemanha. "Aqui em Guarapuava, em especial, o cooperativismo e
a união dos produtores rurais se destacaram para o grupo.
Quanto ao porquê da associação realizar visitas
em vários países, Portz resumiu em expressão alemã. "São três letras l, que em
português significa a produtividade, a terra e as pessoas. Conhecer a cultura
das pessoas, o meio agrário e turístico do país são as grandes intenções do
grupo", resumiu o coordenador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário