O estudo de
caso nas Clínicas Integradas Guairacá dessa terça-feira, 25, chamou a atenção
para o uso correto de medicamentos e principalmente os riscos da
automedicação.
A automedicação é a administração
de medicamentos sem a orientação ou prescrição médica. O Sistema Nacional de
Informações Tóxico Farmacológicas (Sinitox/Fiocruz) registrou, só em 2011, cerca
de 30 mil casos de intoxicação por uso de medicamentos.
Durante sua
fala, a professora Luciana Alves Camargo destacou a importância contida na
temática desse estudo de caso. “A cada ano milhares de medicamentos são lançados
no mercado e o grande desafio é o uso racional deles, afinal, a única diferença
entre o medicamento e o veneno é a dose”.
A professora
Luciana ainda passou algumas recomendações importantes como: não utilizar
medicamentos indicados por parentes ou amigos, visto que o efeito é diferente em
diversos organismos; ler sempre a bula e ficar atento aos possíveis efeitos
adversos e interações medicamentosas; respeitar o tratamento indicado pela
prescrição médica e guardar medicamentos longe do alcance de crianças. A
professora também chamou a atenção para os medicamentos caseiros. “Os
medicamentos caseiros devem ser administrados com a devida orientação. É
indicado ao paciente que procure e se oriente sempre com um farmacêutico, pois
ele é o profissional preparado para prestar a correta assistência
farmacêutica”.
Durante o
estudo de caso nas Clínicas Integradas, acadêmicos do 5º e 9º Período do curso
de Farmácia ainda fizeram uma apresentação teatral abordando a temática do
evento, conforme explicou a aluna Alexssandra Palczuk. “Falar sobre
automedicação às vezes torna-se cansativo, então viemos com essa proposta
diferenciada para chamar a atenção”. A acadêmica Ana Paula Mazon destacou que,
apesar da maioria das pessoas estarem cientes dos perigos da automedicação, esse
ainda é um fato bastante recorrente. “Encenamos alguns fatos que presenciamos no
dia a dia: o paciente compra um medicamento na farmácia sob prescrição médica,
recebe todas as orientações do farmacêutico, mas acaba fazendo tudo ao contrário
quando chega em casa”. Sobre tal fato, o acadêmico Osnei Madruga alertou que a
automedicação pode ocasionar reações de hipersensibilidade, resistência
bacteriana, dependência, intoxicação, pode mascarar doença e inclusive levar a
óbito. “Isso acontece porque as pessoas costumam tomar a medicação totalmente
errada, em quaisquer horários e também não levam em consideração as interações
medicamentosas”.
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