presidente da Sociedade Rural destaca os eventos técnicos realizados em
parceria com o Sindicato Rural e a Cooperaliança
Depois
de 10 dias de atividades agropecuárias e industriais no Parque Lacerda Werneck,
o presidente da Sociedade Rural, Denilson Baitala, comenta os pontos fortes e
fracos da 41ª edição da Expogua (Exposição-Feira Agropecuária e Industrial de
Guarapuava). Nesse período, foram realizados seis leilões de ovinos e de gado,
provas equestres, julgamentos de gado e ovinos, exposição de animais pet e de
grande porte, shows nacionais e regionais, ciclo de palestras, exposição
industrial e rodeio. No parque, também ficou disponível, durante os 10 dias, a
praça de alimentação com muitas variedades gastronômicas e o parque de
diversões.
Pela
primeira vez, eventos técnicos, no segmento da bovinocultura, fizeram parte da
programação da Expogua. De acordo com o presidente, essa iniciativa foi o grande
destaque da exposição-feira, e deve se repetir nas próximas edições. “A parte
técnica da pecuária, com o ciclo de palestras e o encontro dos produtores de
leite, foi o ponto alto da Expogua, para os produtores. A iniciativa que foi uma
parceria nossa com o Sindicato Rural e a Cooperaliança, rendeu resultados
excelentes. Foram trazidos palestrantes de muita qualidade e as saídas de campo
na parte de cria e engorda dos animais foi interessante”.
Em
relação aos leilões, as comercializações fecharam com um saldo positivo,
totalizando cerca de quatro milhões de reais. Pelo terceiro ano consecutivo, o
destaque de vendas foi o Leilão de Ovinos, organizado pela Cooperaliança. “Os
leilões tiveram uma boa liquidez, foi bastante satisfatório para vendedores e
compradores. O que mais agradou, que foi o mais forte dessa edição, foi o de
ovinos, que teve 100% de vendas em pista”.
Nessa
edição, as comercializações no setor agrícola surpreenderam. Por conta da crise
econômica, era esperado que os agricultores não investissem na renovação de
máquinas, mas alguns negócios foram fechados durante e feira e outros
encaminhados. “As máquinas agrícolas foram vendidas, foi uma surpresa, vendeu
máquina agrícola aqui dentro do parque. Até no último dia da feira as empresas
estavam tentando fechar mais uma venda de um trator”. O presidente também
comentou que as concessionárias de carros, Nissan e Ford, que estavam presentes
na exposição-feira, também conseguiram fechar algumas vendas.
O
principal ponto negativo dessa edição foi a queda de 20% no número de
visitantes, em relação ao ano anterior. Em 2015, aproximadamente 120 mil pessoas
visitaram a Expogua, neste ano caiu para 100 mil. Conforme Denilson, um fator
que contribuiu para isso, foi a condição climática. “Na segunda-feira, que é
tradicionalmente o Dia Social da Expogua, com entrada mais barata, choveu
muito. Todos os anos a gente recebe cerca de 15 mil pessoas na segunda, esse
ano deu apenas 1.600 pessoas, por causa da chuva”.
Por
outro lado, o show Cabaré, com os cantores Leonardo e Eduardo Costa, bateu
recorde de público. Outra surpresa positiva, foram as arquibancadas lotadas, nos
quatro dias de rodeio. “Todos os dias do rodeio a arena estava lotada, acredito
que isso se deve ao investimento que nós fizemos na estrutura coberta da arena,
para deixar mais confortável para os visitantes. Fazer rodeio é sempre
satisfatório para a Sociedade Rural”.
Um
espaço que foi novidade e destaque na 41ª Expogua, foi a Mostra Pet, montada
nos Pavilhões. O presidente destacou que esse é um espaço que deve ser estudado
e aprimorado para o próximo ano, para que o público possa conferir uma exposição
com mais variedades de animais. “Para a 42ª edição nós vamos entrar em contato
com a exposição de Maringá e de Londrina, porque eles tem uma estrutura de um
barracão grande só para expor pequenos animais, onde você pode ver animais
exóticos, como cobras, tem de tudo. Então a ideia é ir atrás desses criadores
cadastrados, que tem licença ambiental e trazer para mostrar pra Guarapuava”.
Outra
mudança planejada para a 42ª edição é a concentração de shows nacionais em menos
dias. “Nossa carga de shows esse ano foi muito alta, nós investimos muito em
shows. O ano que vem, quem sabe, trazer atrações nacionais mas diminuir o número
de shows. O custo do entretenimento é muito caro. Temos que tentar trazer mais
pessoas em um ou dois dias de show, no máximo”.
Por: Coordenadoria de
Comunicação Social (Coorc) – Universidade Estadual do Centro-Oeste
(Unicentro)