Pela primeira vez em parceria com a Expogua (Exposição- Feira Agropecuária e Industrial de Guarapuava), o 16º Batalhão da Polícia Militar realizou o 3º Campeonato de cães de faro de entorpecentes. Durante todo o dia de sábado, 06, diversas equipes, de diferentes cidades, participaram da competição. Ao todo, foram três provas dentro do parque Lacerda Werneck, em que os animais precisavam localizar as drogas ilícitas dentro de um veículo baixo e depois em um ônibus.
Além da competição, as provas serviram também como um treinamento para os animais. “Essa é uma competição, mas o principal intuito é o treinamento e a troca de experiências. Com essa competição a gente incita o treinamento do pessoal e dos cães. A troca de experiência vem através do encontro com os policiais de outras instituições e de outras forças de segurança, que utilizam determinada técnica e que nós ainda não conhecemos. Serve para trocarmos essas experiências e evoluir”, destaca o 2º tenente Walla.
Os animais são avaliados seguindo alguns critérios. Marcelo Costa é adestrador profissional e participou das três competições. Ele explica que a avaliação vai desde o relacionamento do cão com o policial, até a maneira como o animal demonstra que encontrou o entorpecente. “A gente começa avaliando a interação da equipe, que é o cão e o condutor, pois tem todo um procedimento que precisa ser seguido para mostrar o local para o cão. É avaliado também a atitude do animal. Ou seja, como ele trabalha, como ele se comporta diante das situações e no decorrer da vistoria que é feita no veículo”.
As provas desenvolvidas foram montadas para se aproximarem o máximo possível da realidade enfrentada pelos policiais no dia a dia. A droga foi escondida no bagageiro do ônibus e cada cão teve um tempo para procurá-la. “A prova do ônibus foi montada porque se aproxima da realidade que os profissionais encontram nas rodoviárias e nas estradas. Nós colocamos o entorpecente em dois pontos escondidos no bagageiro do ônibus e os cães tiveram que encontrá-los”.
O 2º Tenente Walla frisou que o treinamento dos animais consiste em
relacionar o cheiro das drogas a brinquedos ou objetos que os cães tenham algum
tipo de afeto. “É comum as pessoas que não possuem conhecimento técnico pensarem
que os cães são viciados. O animal jamais será viciado, isso é crueldade. O que
nós fazemos é associar o cheiro dos entorpecentes com um brinquedo que o animal
gosta”, explica.
Confira os
resultados da competição:
Prova do
ônibus:
1º lugar: Misael (Denarc Curitiba), com o cão
Átila.
Tempo: 0'34”
2º lugar: Misael
(Denarc Curitiba), com o cão Camboja.
Tempo: 1'31”
3º lugar: Joarês
(Polícia do Exército Curitiba), com o cão Ajax.
Tempo: 2'46”
Prova do carro:
1º lugar: Sargento Machado com o cão Ybol.
2º lugar: Facco
(2º BPM Jacarezinho), com o cão Odin.
3º lugar: Misael
(Denarc Curitiba), com o cão Átila.
O policial Facco, do 2º BPM de Jacarezinho, e o cão Odin, foram premiados
pela harmonia na execução das atividades.
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