Denilson conta o que podemos esperar dos shows, da gastronomia, da pecuária e da agricultura durante a 41ª Expogua
Começa hoje, dia 5 de agosto, a 41ª edição da Expogua (Exposição-Feira Agropecuária e Industrial de Guarapuava). Agora que todos os preparativos para o evento já estão finalizados, o presidente da Sociedade Rural, Denilson Baitala, comenta as principais atrações do evento e também as suas expectativas em relação ao entretenimento e aos negócios agropecuários.
Para essa edição, o presidente revela que espera um público superior ao do ano passado, que contabilizou cerca de 120 mil pessoas. Um fator que pode contribuir para chamar um número maior de visitantes é a estrutura nova que foi montada no parque, que irá atender as atrações musicais e o rodeio. “Será uma arena só, tanto para shows quanto para os rodeios. A arena será totalmente coberta, com as arquibancadas cobertas. Então, nós acreditamos que dando mais comodidade pro nosso visitante, a gente vai superar o número de participantes conosco na parte de entretenimento”, explica.
Além do conforto proporcionado pela nova infraestrutura oferecida pela exposição-feira, as atrações musicais e a parte da gastronomia foram muito bem escolhidas. Conforme Baitala, os shows principais escolhidos estão no mesmo nível de qualidade dos outros eventos agropecuários do estado do Paraná. “A gente pensou com carinho e conseguimos fazer uma grade de shows muito interessante e atrativa. Outra coisa que vai ser bem diversificada na Expogua é a nossa gastronomia. Quem vier nos visitar, vai poder ter muitas opções para escolher. Tem restaurantes de qualidade, hamburguerias a nível nacional, as entidades que fazem seus pratos especiais e as outras barraquinhas que fazem comidas diferenciadas”, conta.
Esse ano, a exposição-feira conta com outra novidade na parte do entretenimento. Durante os 10 dias, os visitantes poderão visitar a Mostra Pet, onde serão expostos animais especiais, como o mini pônei, a mini vaca, filhotes de pavão, gato, cachorro, entre outros bichos.
Agropecuária na 41ª Expogua
Nessa edição serão realizados seis leilões na pista de remates do Parque Lacerda Werneck, que somam a comercialização de quase 5 mil animais. A expectativa, para o presidente, é que todos os leilões contabilizem cerca de 4,5 milhões de reais, com destaque especial para o leilão de gado leiteiro e o leilão Angus. “Todos os leilões são tratados com um carinho especial pela Sociedade Rural. Mas nós temos expectativa grande para o leilão do gado de leite que está voltando voltando para a Expogua depois de uns quatro anos. Outro leilão que nós acreditamos que vai caminhar bem é o leilão Angus, porque os animais são todos certificados pela Associação Brasileira. É importante porque essa carne, quando chegar no mercado, já está com selo. É uma carne certificada”.
Em relação a comercialização de máquinas agrícolas, Denilson acredita que serão realizadas compras e trocas de contatos, durante a Expogua. “Nós estaremos com duas instituições financeiras fazendo financiamento, o Sicredi e o Banco do Brasil, então com isso a gente acredita que vai haver comercialização. Se realmente se realizar negócio, posso estimando em torno de 8 milhões de reais nesse segmento, devido o custo de cada máquina. Mas o que acontece muito na Expogua é que há o primeiro contato dos agricultores com o equipamento e muitas vezes o negócio se realiza depois nas próprias revendas”, explica.
Mais uma novidade do setor pecuário é a realização de dois eventos agregados a exposição-feira, o Encontro de Produtores de Leite e o Ciclo de Palestras Cooperaliança, que serão realizados em parceria entre a Sociedade Rural, o Sindicato Rural, a Coamig (Cooperativa Agropecuária Mista de Guarapuava) e a Cooperaliança. “Para nós podermos fazer esses eventos, vamos usar os espaços de palestras e encontros no sindicato. Nós teremos palestrantes que realmente conhecem da área a nível nacional, então nós temos que dar uma condição tanto pro nosso público dos eventos quanto para os palestrantes. Isso é uma novidade pra parte da pecuária”.
Para finalizar a sua avaliação, o presidente conta o que espera para os dez dias de feira que virão por aí. “Eu espero uma grande movimentação. Tanto uma grande visitação, quanto comercialização, principalmente na parte pecuária. O agronegócio sentiu esse novo desafio econômico que o Brasil está passando, mas o pecuarista e o agricultor de Guarapuava e região é empreendedor e eu acho que os negócios vão se realizar dentro do parque”, conclui.
Por: Coordenadoria de Comunicação Social (Coorc) –Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro)
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