quarta-feira, 28 de março de 2012

ERNST & YOUNG APONTA QUE PIB DA ZONA DO EURO DEVE RECUAR 0,55 NESTE ANO

Taxas de desemprego vão aumentar na região, atingindo um pico de 18,2 milhões de desempregados no final de 2012, que podem ser revertidas com a retomada da confiança na recuperação
 Relatório trimestral Eurozone Spring Forecast, elaborado pela Ernst & Young, aponta que o PIB da Zona do Euro irá contrair 0,5% neste ano. A economia de 9 dos 17 países do bloco vão se contrair em 2012. No entanto, o relatório prevê que o PIB da Zona do Euro irá crescer cerca de 1% em 2013, antes de atingir 2% entre 2015 e 2016.
A assessora econômica sênior para o Eurozone Forecast da Ernst & Young, Marie Diron, afirma que a recuperação da recessão é provavelmente a mais lenta na Europa dos últimos 40 anos, mas aponta razões para otimismo. “As ações tomadas pelas autoridades nos últimos meses, principalmente a introdução de operações de refinanciamento de longo prazo pelo Banco Central Europeu (BCE), têm criado condições de ver a luz no fim do túnel”, aponta.

As principais restrições ao crescimento na Zona do Euro neste ano vão decorrer da consolidação fiscal e escassez de crédito. Mesmo com a introdução de operações de refinanciamento de longo prazo (LTRO, na sigla em inglês), os últimos dados indicam que parte dessa liquidez gerada ainda não chegou à economia. “Os bancos da Zona do Euro ainda estão enfrentando condições difíceis de financiamento. Enquanto os bancos não estiverem repassando a liquidez conseguida do BCE para negócios e famílias, as condições de crédito continuarão ruins, diminuindo tanto os investimentos quanto o consumo. De fato, há um risco de que as restrições de crédito e a austeridade fiscal sejam mais severas e prolongadas do que prevemos atualmente. Nesse cenário, a Zona do Euro irá sofrer uma depressão profunda”, explica Marie Diron.

Em resposta às condições de financiamento mais restritivas, ao aumento na capacidade de reposição e ao enfraquecimento da demanda interna, as empresas tendem a reduzir gastos com investimentos. Companhias espanholas e italianas devem cortar gastos de capital em 5% ou mais em 2012, enquanto que na França e Benelux (Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo) os investimentos continuarão fixos ou sofrerão pequenas quedas. Entre as grandes economias, apenas na Alemanha os gastos com investimentos devem crescer significativamente, mas não antes do segundo semestre.

Essas perspectivas refletem-se no enfraquecimento da geração de empregos na maioria das economias da Zona do Euro. As taxas de desemprego irão aumentar na região, atingindo um pico de 18,2 milhões de desempregados no final de 2012. Por outro lado, devido aos fortes balanços de muitas corporações europeias, essa tendência pode ser rapidamente revertida se a confiança de recuperação e estabilidade retornar.



Sobre a Ernst & Young e a Ernst & Young Terco:
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No Brasil, a Ernst & Young Terco é a mais completa empresa de Auditoria e Assessoria, com 4.300 profissionais que dão suporte e atendimento a mais de 3.400 clientes de pequeno, médio e grande porte.
Em 2011, a Ernst & Young Terco foi escolhida como Apoiadora Oficial dos Jogos Olímpicos Rio 2016 e fornecedora exclusiva de serviços de Assessoria e Auditoria para o Comitê Organizador. O alinhamento dos valores do Movimento Olímpico e da Ernst & Young Terco foi decisivo nessa escolha.

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